A conceção deste espaço na Encosta do Restelo, em Lisboa; completa o último grande vazio urbano desta zona da cidade.
O volume construído formaliza-se pela definição de dois blocos, representativos de um centro de negócios, uma zona comercial e uma praça pública que se relaciona com os anteriores e os interliga através de percursos pedonais e zonas de estar.
O conjunto foi pensado como um todo homogéneo caracterizado pela sua dramaticidade formal que marca a chegada à urbanização para quem utiliza o percurso ascendente da artéria/via principal do Restelo.
As formas dinâmicas criadas na fachada e os materiais escolhidos assinalam a contemporaneidade do empreendimento e os espaços interiores criam uma relação direta e constante com o exterior, através da abertura de grandes vãos que se balançam sobre o espaço público, debruçando-se simultaneamente sobre o rio Tejo.